Transformação digital no setor automotivo: ferramenta de competitividade – por Bruno Neri*

A transformação digital está promovendo uma revolução no setor automotivo. Tanto os veículos em si quanto a sua aquisição e o pós-vendas estão passando por um processo acelerado de digitalização. Dessa forma, os fornecedores precisam estar preparados para atuar neste ambiente.

A digitalização fornece dados eletrônicos em grande quantidade, contínuos, detalhados, confiáveis e que podem ser utilizados para detecção e prevenção de desvios, para a otimização de processos produtivos e de fluxo de componentes e informações ao longo da cadeia de suprimento automotiva.

A adoção de tecnologias 4.0, por exemplo, tem evoluído a qualidade dos processos produtivos, tornando-os mais robustos, eficientes, automatizados e flexíveis. É muito importante para as empresas do setor considerar esta evolução tecnológica e uma eventual implementação em suas organizações, como ferramenta de competitividade.

Nesse sentido de digitalização, é preciso pensar em Cybersecurity – ou segurança cibernética em português – que protege dados quanto a perda ou modificações indesejadas, de dados empresariais e/ou pessoais, particularmente dados confidenciais, sensíveis e relacionados à segurança.

No contexto da mobilidade, a segurança cibernética torna-se fundamental à medida que os veículos passam a ter algum grau de autonomia de condução, e eventuais falhas relacionadas aos dados podem gerar risco à integridade física ou até à vida das pessoas. Por autonomia da condução, precisamos considerar não apenas veículos experimentais com capacidade de trafegar sem ou com pouca intervenção do condutor, mas também nas funções já existentes nos veículos atuais.

Funções como o controle adaptativo de aceleração e frenagem automática de emergência já tem um grau de instalação representativo nos veículos que rodam no Brasil, e requerem segurança de dados. Imaginem os riscos para os ocupantes de um veículo que um ataque cibernético nestes dois sistemas pode trazer, por exemplo.

Seguindo essas tendências de transformação digital, o IQA – Instituto da Qualidade Automotiva ampliou a sua atuação em transformação digital, inclusive com uma marca de referência, o iQMX. Isso porque o instituto sempre busca aprimorar a eficiência de seus próprios processos e da oferta e valor aos parceiros, introduzindo digitalização onde o avanço possa melhorar a experiência do usuário com o Instituto.

É inegável que existe uma demanda expressiva no mercado para capacitação das organizações em transformação digital. Ao oferecer este conteúdo em seu portfólio, o Instituto pode levar capacitação aos profissionais e organizações que pretendem incluir a digitalização em seus processos de controle da qualidade, além daqueles que querem ir além, e introduzir a digitalização como parte integrante de seus negócios e oferta de produtos e serviços a seus clientes.

 

*Bruno Neri é diretor executivo do Instituto da Qualidade Automotiva

Escrito por
Imprensa IQA